Ouro em Paris, Duda visita projeto social da Apav Canoas
Pura simpatia, Duda trouxe a medalha para mostrar aos alunos das escolinhas e
tirar centenas de fotos. Paciente, solícita e com muita disposição para
responder às perguntas da gurizada, Duda proporcionou momentos inesquecíveis
aos jovens que estavam em quadra. “É muito legal ver que existe um projeto tão
organizado aqui em Canoas e que inclui o esporte nas vidas de tanta gente. Sou
muito agradecida a tudo o que consegui por meio do esporte, que me proporcionou
muitos momentos incríveis e conhecer culturas e lugares tão diferentes”,
declarou ela.
Quando questionada sobre seu envolvimento com o vôlei, Duda respondeu que
pratica o esporte há cerca de 15 anos, mas que considera mais importante do que
qualquer conquista “nunca me esquecer de onde vim, da família, das raízes e de
tudo o que precisei fazer para chegar no nível em que estou”.
A campeã olímpica ressaltou que as maiores dificuldades em seu trabalho são
ficar longe da família e manter a persistência, treinar diariamente e manter
concentração. Sobre ídolos, ela disse que não gosta de comparações, mas busca
inspiração em diferentes atletas, inclusive adversárias: “Tento buscar o que as
outras atletas têm de bom, diferente e especial”.
Perguntada sobe o que faz nas férias, Duda descontraiu e disse que em 13 anos é
a primeira vez que tira um mês inteiro de folga. “Estou aproveitando para
curtir: namorar, descansar e comer besteira”, disse, sorrindo como que para
assegurar o que os jovens já comprovaram no convívio com o multicampeão e
diretor da APAV Gustavo Endres: ídolos podem ser pessoas simples e acessíveis.
Fotos: Moreno Carvalho/Ponto Multimídia
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